22 fevereiro 2008

Gays causam terremotos em Israel

Shlomo Benizri, líder do partido israelense Shas, de formação ultra-ortodoxa, afirmou nesta quarta-feira, 20, que gays são os culpados pelos tremores de terra incididos sobre o país nas últimas semanas.

Para o político, o governo israelense deveria reforçar as estruturas dos edifícios e parar de aprovar leis que beneficiem homossexuais. Benizri fez uma crítica direta a uma nova lei aprovada pelo governo que permite a adoção de crianças por homossexuais. Ainda segundo o político, o governo trabalha para aprovar "perversões como adoção por um casal de lésbicas".

"Por que os terremotos acontecem? Uma das razões é que o Parlamento israelense legitima a sodomia. (...) Deve-se parar de aprovar legislações que encorajem atividades homossexuais no Estado de Israel, as quais causam, de algum modo, os terremotos", afirmou Benizri. [link]

08 fevereiro 2008

Pato Fu

Patu Fu é uma banda pop muito legal sim! Pena que no show da banda no Recife só deu para ver duas músicas, devido ao empurra-empurra (show de graça é uma merda). Dentre elas estava "Eu", do álbum Ruído Rosa, de 2001, uma das minha favoritas.

Eu queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
Alguma coisa sobre mim

Quando acontece um grande amor
Assim como você e eu
O tempo passa por nós dois
Não lembro o que aconteceu

Eu queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
Alguma coisa sobre mim

Mas nem por isso vou ficar
A questionar os erros meus
Você precisa procurar
Achar o que você perdeu

Eu queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
Alguma coisa sobre mim

Já encontrei ;]

ouça um trecho aqui.

07 fevereiro 2008

Recife

Recifenses a utilizar ônibus sem pagar. [link da foto]

Passei minhas férias de Carnaval no Recife com Géssica e Hélio, a convite de Hilquias, em seu apartamento. Pena que tal insanidade não tenha sido registrada em fotografias. Foram quatro dias de bebedeiras, fome (nissin miojo never more), e momentos de tédio e de perigo. Bem, foi divertido também, lógico, mas teve alguns tropeços como a falta de planejamento (leia-se: numerário insuficiente) e a falta d'água a partir da tarde do terceiro dia. O X-Burguer sem queijo revela algumas das particularidades dessa cidade de tão péssima fama. Segue abaixo um pequeno diário de viagem...

1º dia: Procuramos nos adaptar a uma nova realidade: o apartamento estava uma zona e as outras pessoas que moram com Hilquias resolveram chamar outras pessoas também, de modo que sempre que nós íamos à sala encontrávamos alguém que não tínhamos ainda visto. Talvez umas 20 pessoas tenham passado pelo apartamento no período que ficamos lá. Nunca ouvi tanto manguebeat e reggae na minha vida, e tal experiência asseguro a você, caro leitor, foi traumática. Devido ao ambiente desfavorável, evitávamos ao máximo ficar no apartamento. À tarde fomos ao Domingos Bar. Já à noite, iríamos ao Recife Antigo, e lá encontramos o Zero Um Bar, um local mágico (com sua trilha sonora que vai de The Cure a Jota Quest, com muito manguebeat também), ficamos lá bastante tempo e nem fomos ao Recbeat, pois beber é mais importante ;]

2º dia: Domingos Bar again. Compramos comida (ração de sobrevivência) e bebidas, e ficamos entretidos no apartamento bebendo e matando o tempo num jogo super divertido, de decorar 15 palavras.

1 Igarassu
2 Tacaruna
3 Imbiribeira
4 Geladeira
5 Animação
6 Pirassununga
7 Strike
8 Bossanova
9 Pizza
10 Mandriva
11 Derby
12 Brasil
13 Matemática
14 Tomá-no-cu
15 Mouse

Xave 1 Rial, perto do Domingos Bar. [link da foto]

3º dia: Finalmente almoçamos de verdade, no self-service do Hospital Ana Néri (sem balança+suco, R$ 5), pois era o único de Boa Vista que estava aberto. Bebemos no Yô-Yô Bar. Assistimos um capítulo de Maria do Bairro. A bomba d'água do prédio deixa de funcionar; ficamos sem água. À noite fomos ao Recife Antigo. Fomos à pé (uns 4km), para horror de Géssica, que quase morreu de cansada no caminho (a bichinha sofreu ;). Passamos novamente no Zero Um Bar, depois fomos ao Recbeat. Show da banda Pato Fu, que foi aberto pela brasiliense Lucy and the Pop Sonics. Não gostei do show: o empurra-empurra que começou quando o Pato Fu entrou no palco nos obrigou a ir embora mais cedo. Aí é que uma das faces da capital mais violenta, suja e mal-cheirosa do Brasil se manifestou em seu transporte público: no ônibus que pegamos (primeira, única e última vez, óbvio) na volta para nossa morada temporária, simplesmente metade dos passageiros (marginais) entraram pela janela.

Dia de Jogo do Santa Cruz. [link da foto]

4º dia: 7:00 a.m., hora de voltar para casa: estávamos exaustos (dormimos no máximo quatro horas por dia) e sonhando com um banho e uma alimentação realmente decente. Pegamos um táxi até a estação Joana Bezerra do metrô (onde fica a favela do Coque) e, ante a desorganização reinante, entramos de graça sem querer, rumo à Rodoviária. Enfim, chegamos vivos em João Pessoa ;]

Foi muito interessante a viagem; constatamos in loco como vive nosso amigo Hilquias. Não vejo a hora de visitar o Recife novamente!