18 janeiro 2009

se essa porra não virar...

...oê, oê oá, eu chego lá! ouvi isso ontem de um ônibus mangabeira-301, este vindo do show de edson gomes. isso me remete à falecida empresa estatal setusa, fundada pelo "direita" tarcísio burity, privatizada (dada) pelo nosso querido cícero lucena, no exercício da governança estadual, depois que ronaldo "uísque" cunha lima, em 1993, atirou satisfações no sr. burity. foi durante algum tempo o transporte oficial dos despossuídos dessa urbe, já que a tarifa do setusa era mais barata. dessa empresa lembro-me bastante, pois meu pai foi motorista de mesma, na linha circular-1500. foi-se em 1996. a transnacional ganhou; joão pessoa perdeu, para não dizer outra coisa. desde wilson braga a prefeitura é aliada à essa nefasta empresa, que ganha milhões à custa do pobre cidadão pessoense. queria ter uma moto. quem sabe um dia.

lula

lula é o presidente mais escroto que o brasil já teve. ele representa o povão. é verdade! bebe cachaça e fuma, escondido. larry rohter quase foi expulso de terras tupiniquins por que ousou falar uma "meia-verdade", se confiando nas sábias palavras de brizola. fernando henrique tornou-se cristão/católico para não ofender as velhas senhoras de plantão. lula não tá nem aí. lula não sabia de nada? basta ter dois neurônios e você saberá a resposta. mas a maioria do povão não têm dois neurônios. não importa. lula não inovou. ele não inventou a roubalheira. o problema é que sua turma foi com muita sede ao pote. claro, há décadas esperavam a sua vez de tirar um pouco. não sejamos hipócritas: estando lá, quem não faria o mesmo? ele foi lá e fez. ele não esconde o que pensa, e fala merda um monte de vezes. mas isso já é uma evolução. collor teve de ocultar seu gosto por cultos afro-brasileiros. enquanto isso, a roda não parou de girar e continuamos a viver as nossas vidas. e o próximo presidente(a)? não mudará nada. às vezes gosto de ser brasileiro. só às vezes. aqui têm bares em todos os lugares.

universidade

a universidade é um lixo, algo que surgiu nos tempos medievais, que persiste até os nossos dias. o quê fazer ali? acefalia total. a universidade fede. padrões pré-estabelecidos; verdades permanentes. adoradores de che. idiotas querendo um diploma. maconheiros inveterados. nada contra os maconheiros. o problema é que tudo é sério demais. para um lugar que se propõe criar idéias, conhecimento, essa porra toda não combina. a universidade é um monstro, um câncer, um lixo, um mau, e absolutamente uma perda de tempo. uma boa desculpa para fumar, diariamente.

beber sozinho

beber sozinho é bom e é ruim. ao mesmo tempo. a solidão é uma coisa tão sei lá... humana. os bichos sentem solidão? talvez. não sabemos. não saberemos. o copo de cerveja se torna seu companheiro. pensamentos. não existem pensamentos. o vácuo de sua mente vem à tona. o vazio de sua existência. outro copo. mais outro. e outro. a vontade de estar com alguém. nem que você não goste desse outro alguém. apenas uma companhia para falar algo. nem que seja política. bem, isso depende do gosto de cada um. esse é o meu e não pode ser o seu. o que importa aqui é o copo de cerveja, você, e ninguém com você. um cigarro, senão, vários; é necessário nessa empreitada alcoólica. quem bebe fuma ou já parou. a música é algo importante. beber na rua - lagoa, mercado central, rua da areia, mercado da torre, oitizeiro, principal de geisel, orlando's bar na integração ou outros locais menos badalados - som ruim, forró desejo de menina contribui para piorar a situação, digamos voluntária. o celular pode tocar, ou não. provavelmente não. você pode chamar algum amiguinho companheiro de copo, digno dessa desventura, desse ultrage, digamos. você está se fudendo pra humanidade, talvez. com o que não veio. com o que não teve. ou nada disso, só quer beber. depende de cada um, ou até onde sua carteira irá agüentar. beber só não é pra qualquer um. existe em nossa sociedade o "beber socialmente", o que acho uma farsa. bêbado social não é bêbado. é só um vazio, uma pessoa oca, como uma transa sem prazer. beber sozinho é bom, às vezes pensa-se em algo relevante, mas se a cana for brava, o que geralmente é, há de se esquecer. se o bar escolhido for longe, pega-se um ônibus, e vai pra casa, dormir, e antes talvez, vomitar no banheiro, ou no mínimo, uma boa mijada básica, porque não há bexiga que não reclame.

amor, bebida e cigarro

beber e fumar, ficar doidão... é algo que desejamos sempre. mas há algo que precisamos, e às vezes esquecemos o quanto essa porra é importante: amar alguém. desejar alguém. pensar em alguém. algo inconsciente, e necessário. e faz bem. beber e fumar, ficar doidão, com uma pessoa legal. que te quer do mesmo jeito. o amor é uma droga, como a bebida e o cigarro, mas é a melhor das drogas. é a droga que faz bem. sem essa droga, a vida é só um vazio. quero beber e fumar todas, junto do meu amor. mas o amor pode matar, assim como a bebida e o cigarro. seu amor, se ainda não tens, está por aí, andando na rua. você passa por ela e nem percebe. ache o seu amor e viva com ele tudo. não há nada melhor de estar junto de seu amor naqueles dias que você precisa estar junto de seu amor.

a metrópole

a metrópole, cheia de acasos, nos quer levar à autodestruição. odeio a metrópole. às vezes. o anúncio nos quer fazer comprar algo que não precisamos. ela nos engole. ela nos envolve. ela nos mata aos poucos. tira nossas forças. não podemos lutar contra ela. nem todos juntos podem destruí-la. só nos resta adaptar a essa selvageria; porcarias nas tvs locais; a nossa intranqüilidade cotidiana. vamos nos juntar à ela, senão, como dito anteriormente, ela nos come. a sinfonia da metrópole: carros, buzinas, gritos, congestionamentos, pessoas horríveis, e não só na aparência. tudo leva ao entusiasmo ao contrário. não há nada a se fazer. vamos nos juntar a ela, e continuar "vivendo".